domingo, 17 de maio de 2009

Ciclo de Escrita

“Os livros, para além das propriedades fundamentais da textualidade, apresentam estruturas verbais peculiares, semânticas e formais, e marcas pragmáticas que possibilitam a sua classificação em tipos ou géneros, constituem indicadores importantes para a produção e para a interpretação dos textos”
(TLEBS/DT 2)

Assim, e dando continuidade ao tema abordado na ultima tutoria trabalhamos a produção de três textos a partir dos grupos formados para o efeito. Tal como no trabalho anterior, foram mobilizados saberes, os conhecimentos prévios e a sua articulação com novas informações.
Esta sessão iniciou com a explicação aos alunos, do tema a desenvolver, a elaboração de um texto por grupo sobre “os ratos”, “o pardal” e “o esquilo”, tendo em conta o trabalho de investigação que os alunos já trouxeram de casa e mais tarde a leitura de um texto modelo por grupo.
Cada grupo trabalhou autonomamente com a orientação e a supervisão da professora.







Neste ponto houve o cuidado de colocar em cada grupo um aluno que achei que iria saber organizar e coordenar os restantes elementos do grupo de forma a todos participarem.
Reconheço que, durante o inicio do trabalho e principalmente dois grupos dos três que formei não se entenderam muito bem. Foi novamente por mim explicada a forma como se deveriam organizar.
Também foi necessário retirar uma mesa em cada grupo para estarem mais próximo uns dos outros.





Iniciaram pela “chuva de ideias”, seguindo-se a apresentação e distribuição dos textos modelo pelos grupos e a leitura modelo do mesmo foi realizada pelos elementos de cada grupo assim como a interpretação dos textos.




Após interpretarem o texto, sublinharam a verde a nova informação e a vermelho a informação repetida










Nesta altura o grupo do R. trabalhava em completa sintonia, inclusivamente ele refere :
-Professora, agora sim estamos todos a trabalhar para o mesmo lado.

Passamos à organização da informação com registo na folha de actividades.






Seguiu-se a textualização, redacção do texto em grupo com registo na folha de actividades.







Faremos a revisão dos textos em três sessões, isto é, numa sessão um aluno lê o texto elaborado pelo seu grupo e os restantes grupos colaboram na sua análise (rever o texto para corrigir eventuais falhas) comparando-o com o texto modelo.
Finda esta tarefa, os alunos farão o assentamento do texto final com registo no quadro e na folha de actividades
Ilustrarão os textos
Procedendo-se da mesma forma nas seguintes sessões
No final faremos a análise/discussão dos trabalhos realizados.

Aqui estão os textos finais
O Esquilo

O esquilo é um mamífero roedor da família Sciuridae.
O esquilo é um animal diurno que pode ser observado a brincar e a comer todo o dia.
Como todos, os roedores, o esquilo possui presas fortíssimas com que roem as sementes sem nenhuma dificuldade principalmente bolotas. São animais arborícolas, pois vivem nas copas das árvores, e daí saltam de ramo em ramo, os seus saltos chegam a atingir os 5m sem temer a queda.
Pesam entre 230g a 480g e medem cerca de 13cm.Quando adultos chegam a medir 25 cm e o seu rabinho 30cm ou mais.
As mães constroem os ninhos com falhas e galhos, para abrigarem as suas crias do vento e da chuva, em ramos altíssimos. Durante a gravidez, os pais aprontam os ninhos para receberem as crias, que os podem ser de 3 a 8 por ninhada.
Tal como os outros roedores, os esquilos alimentam se de: nozes, pinhões, frutas, flores, insectos, ovos, crias e ovos.
Os esquilos estão espalhados por quase todo o mundo, a maioria nas zonas de climas temperado ou tropical, mas também em algumas zonas de clima frio e podem ser encontrados no Norte da Rússia, Nordeste da China e Japão. Embora o homem o tente domesticar, ele continua a ser selvagem porque quando hiberna esquece tudo o que lhe ensinaram.
O esquilo selvagem é principalmente solitário, vive em covas na terra ou buracos nas árvores, passam muito tempo à procura de comida em áreas bastante vastas.
Estes são muito famosos na banda desenhada ( Tico e Teco )e em filmes.


EB1 de Santo Ovídio
3º Ano Turma 4
Grupo C

E estas são as nossas ilustrações referentes ao texto









O pardal
O seu nome cientifico é Passer Domesticus, pertence à família dos Fringilídios. Os pardais são aves cosmopolitas e adaptam-se bem às áreas urbanizadas e à convivência com os seres humanos.
Este animal mede entre 14 e 16cm.
Põem 3 a 5 ovos cinzentos manchados, que são incubados sobretudo pela fêmea entre 11 a 14 dias, ela pode fazer três posturas por ano. A sua reprodução acontece normalmente na Primavera.
As migalhas, insectos e minhocas são a base da sua alimentação e os núcleos habitacionais proporcionam tudo isso.
O frio é uma das maiores ameaças, no entanto, devido à sua facilidade em se reproduzir faz com que esse factor perca alguma importância. Em algumas zonas mais frias é frequente os habitantes colocarem pequenos reservatórios com manteiga onde os pardais vão buscar parte da sua gordura corporal para combater o frio intenso.
As vilas e cidades são o habitat preferido destas aves, apesar de poderem ser encontrados também no campo, em grande abundância. O pardal é a ave mais fácil de observar em Portugal e também no resto da Península Ibérica. O pardal doméstico foi introduzido pelo Homem em todos os continentes e é actualmente a espécie de ave com maior distribuição geográfica
Nas zonas com muitas árvores, podemos encontrar bandos destes engraçados animais, que nos alegram no final da tarde voando de árvore em árvore até ao anoitecer.
Também é costume vê-los a usar ninhos de outras aves, mas que grandes preguiçosos hein?

EB1 Santo Ovídio
3º Ano Turma 4
Grupo A

E estas são as nossas ilustrações referentes ao texto








O rato
O rato é da família dos Murídeos. É um mamífero, roedor, tem o olfacto e a audição superior ao ser humano, dentes e orelhas grandes, tem bigodes etc.
Muitos tipos de rato transformaram-se em espécies invasoras e causaram estragos nos ecossistemas ocupados através da sua migração.
Os ratos fazem buracos nas paredes para morar. Vivem espalhados por todo o mundo.
O rato de estimação é um animal omnívoro e come praticamente de tudo. Frutas e vegetais podem servir de complemento à dieta. Mas a comida preferida dos ratos é o queijo, e até roem metal e ferro e também a nossa roupa, as sapatilhas e tudo o que encontram
São roedores de pequeno porte O seu comprimento é de 16 a 22 cm, o seu peso oscila entre 195g e 250g. o macho adulto pesa apenas 350 g.
O período de gestação é de 6 ou 7 semanas, tendo cada 5 a 10 filhotes.
Este animal pode encontrar-se espalhado em todo o mundo. Em Portugal pode ser observado em todo o território, a fazer muitas asneiras nos campos e nas casas das pessoas. Há muitos meninos que têm o rato como animal de estimação, mas é preciso ter muito cuidado pois eles são portadores de doenças.
As ameaças para o rato são as doenças, os predadores e as armadilhas.
Uma grande quantidade de informações sobre a anatomia, fisiologia, comportamento e doenças estão disponíveis devido à sua popularidade como animais de laboratório. Esta popularidade deve-se a, que em muitos aspectos assemelharem-se ao humano, sendo fundamental o imunológico o que o faz a melhor escolha para laboratório. Os ratos são conhecidos especialmente pelo risco à saúde, são portadores de variadas doenças transmissíveis ao homem, como a leptospirose e hantavírus, além de ser hospedeiro para outras doenças.

EB1 de Santo Ovídio
3º Ano Turma 4
Grupo B


E estas são as nossas ilustrações referentes ao texto





Publicado pela professora: Cândida

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Experiências

Experiência

“Indicador Ácido – Base”


Tendo conhecimento que um Encarregado de Educação de uma aluna da minha turma (Beatriz Manuel Rodrigues Oliveira), se dedicava à investigação científica, entendi por bem realizar um projecto com a sua parceria, no âmbito das ciências experimentais na sala de aula.
Assim, resolvi convidá-lo para um momento oportuno, ao qual acedeu com grande motivação, pois referiu que é de grande interesse incentivar os alunos para esta descoberta.

A professora:Maria Odete Ribeiro Leite Turma:3ºA

EXPERIÊNCIA
“INDICADOR ÁCIDO-BASE”




I - INTRODUÇÃO

Uma coisa espantosa acontece quando colocas folhas de couve roxa em água. Se esmagares a couve em água quente, a água torna-se azul! Se adicionares pequenas quantidades de outros liquidos, a água azul mostra uma variedade de outras bonitas cores: cor-de-rosa, púrpura ou verde. Mas porque é que a água muda de cor? A explicação está na química das coisas. Na verdade, a água azul da couve contem uma substancia especial chamada indicador. Um indicador muda de cor conforme as propriedades do liquido

Liquido “neutro” – o indicador é azul
Liquido “ácido” – o indicador é cor de rosa
Liquido “base” – o indicador é verde

Vamos experimentar e aprender como funciona….

II – ORGANIZAÇÂO DA EXPERIÊNCIA

· Coloca sobre uma folha de papel branca 5 copos de plástico transparentes.
· Escreve o seguinte texto em cada uma das etiquetas:

Etiqueta 1 – “Indicador azul”
Etiqueta 2 – “Vinagre”
Etiqueta 3 – “Solução de detergente”
Etiqueta 4 – “Indicador azul e vinagre”
Etiqueta 5 – “Indicador azul e detergente”

· Cola as etiquetas em cada um dos copos


III – FAZER A EXPERIÊNCIA

Atenção: não deves fazer esta experiência sozinho(a). Pede sempre ajuda a um adulto

1. Corta folhas de couve roxa em pequenos pedacinhos. Coloca-os num recepiente com água quente. Pede ajuda aos teus pais. Esmaga os pedacinhos de couve na água (usando, por exemplo, o cabo duma colher) até esta mostrar uma forte tonalidade azul.
2. Coloca nos copos “Indicador azul”, “Indicador azul e vinagre”, “Indicador azul e detergente” 3 colheres de sopa da água azul.
3. Coloca no copo “Vinagre” 3 colheres de sopa de vinagre.
4. Coloca no copo “Detergente” uma colher de chá de detergente e 3 colheres de sopa de água. Agita bem com uma colher de plástico!
5. Coloca uma gota de vinagre no copo “indicador azul e vinagre” e agita ligeiramente. Observa a alteração de cor comparando com o copo “Indicador azul”.
6. Coloca uma gota de solução de detergente no copo “indicador azul e detergente” e agita ligeiramente. Observa a alteração de cor comparando com o copo “Indicador azul”.
7. Tenta repor a cor original em cada um dos copos “indicador azul e vinagre” e “indicador azul e detergente” misturando ou vinagre ou solução de detergente.


IV - RESULTADOS

O que observas quando colocas uma gota de vinagre no copo “indicador azul e vinagre”?


O que observas quando colocas uma gota de solução de detergente no copo “indicador azul e detergente”?


Consegues repor a cor azul original em cada um dos copos? Como?


V – CONCLUSÕES

Atendendo às tuas observações o que concluis sobre as propriedades do vinagre e do detergente? O que acontece quando misturas um ácido e uma base?







































VI – Investiga tu próprio

Tenta descobrir com a ajuda dos teus pais se os seguintes liquidos são neutros, ácidos ou bases:

- água da torneira
- sumo de limão
- água das pedras
- coca-cola
- ou outros que tenhas curiosidade…



Aqui está o nosso trabalho.


Testemunho dos alunos da turma do 3º A

No dia 5 de Maio veio à nossa escola um “cientista” para realizar uma experiência com os alunos do 3º e 4º anos. Previamente foi indicado pela professora o material que deveríamos trazer (copos de plástico, colheres de chá de plástico, uma palhinha, um conta-gotas e uma garrafa de vidro com 20 cl ou 33 cl) para cada aluno participar na experiência.
Logo de seguida, começou a experiência e cada aluno estava muito atento e curioso por saber o que ia acontecer. Utilizamos a água da couve roxa, o vinagre e detergente com água. Com estes líquidos fizemos algumas misturas e obtivemos, em copos separados, algumas cores: cor-de-rosa, verde e azul púrpura.
Todos os alunos divertiram-se muito com esta actividade e gostaram de aprender coisas novas. Gostaríamos de repetir a actividade para aprender novas descobertas.

domingo, 3 de maio de 2009

Prendas para a mãe

Para a actividade do “Dia da Mãe” estava estabelecido no Plano Anual de Actividades realizar um trabalho com caixas de madeira. Contudo, todos os professores em reunião de Conselho de Docentes concluíram que seria melhor optar por elaborar uma jarra, utilizando um frasco de vidro que à partida não teria mais utilidade e também seria um trabalho mais económico. Deste modo, decidiu-se alterar a actividade, no sentido do tema da Área Projecto: “Ser Bom Cidadão”, uma vez que os alunos iriam reutilizar o frasco de vidro, como tal seria uma boa atitude neste sentido.
A actividade “Elaboração de uma Jarra de Vidro” desenvolveu-se com muito entusiasmo e empenho por todos os alunos, professores e auxiliares de acção educativa.

Vejam lá o entusiasmo!!








Editado por: Prof. Cândida

Dia da Mãe





Poemas à Mãe

No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe.
Tudo porque já não sou
o menino adormecido
no fundo dos teus olhos.

Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me?
-às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;
ainda aperto contra o coração rosas tão brancas
como as que tens na moldura;ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...

Mas - tu sabes - a noite é enorme,
e todo o meu corpo cresceu.

Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.

E deixo-te as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves.

Eugénio de Andrade





Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.


Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.


Carlos Drummond de Andrade

Editado por: Prof. Cândida